Cemitérios de são Paulo pode ficar sem vala com os aumentos de mortes !
São Paulo tem novo aumento de mortes e pode ficar sem valas
Os cemitérios estão tendo que contratar novos sepultadores enquanto o número de mortos aumenta e Doria força para abertura de escolas. Os sepultadores relatam uma rotina de trabalho pesada em que não conseguem se acostumar com as mortes depois de um ano de pandemia.
Uma segunda onda do coronavírus está acontecendo em todo o país, e sua ocorrência se dá em um cenário de negacionismo por parte de Bolsonaro e muita demagogia por parte de setores como Doria, que passou a pandemia inteira tentando endossar uma imagem de responsável mas não garantiu testes, EPIs, leitos de UTI, contratação de profissionais da saúde ao longo de todos esses meses.
Esse novo aumento de casos tem um impacto direto no número de mortes, que é sentido nos cemitérios. Na primeira onda houve um pico de casos em São Paulo no mês de maio, quando 8368 pessoas foram enterradas na cidade, nessa época os sepultadores relatam que havia filas de caixões nos cemitérios.
Depois desse pico, as mortes começaram a cair e voltaram a subir de novembro para dezembro, coincidindo com o fim de ano no qual Doria decretou fase vermelha apenas nos dias de feriado. Agora os sepultadores relatam como tem sido esse novo aumento, no qual eles vivenciam um trabalho exaustivo fisicamente e extremamente pesado psicologicamente.
A realidade do trabalho de sepultador não fez com que esses trabalhadores ficassem anestesiados com as mortes, pelo contrário, em relato para o G1, Adenilson Costa, que trabalha há 25 anos no cemitério diz que não é possível estar acostumado: “Não, não estava acostumado com tanta gente morrendo e sendo sepultada num dia só [...] Ficamos muito chateados, tristes e psicologicamente abalados, que a gente não é de aço, né”.
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