Novo modelo de gestão
Prefeitura
de SP lança edital para receber estudos de concessão para Complexo do Pacaembu
Serão recebidos materiais que devem apontar a
melhor modelagem de concessão ou parceria para o equipamento que tem mais de 70
mil m²
17:11
31/05/2017
De Secretaria
Especial de Comunicação
A Prefeitura de São Paulo publica
nesta quinta-feira (1º), no Diário Oficial do município, um edital de Procedimento de
Manifestação de Interesse (PMI) para a concessão do Complexo
Pacaembu, composto pelo Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho e pelo
Centro Poliesportivo.
A partir do edital, poderão ser
recebidos estudos sobre projetos de investimento, novas modalidades de uso,
fontes de receita e demais ideias que possibilitem a concessão ou parceria para
gestão do equipamento. A partir das manifestações de interesse, a Prefeitura
irá definir o modelo de concessão ou parceria.
Os custos atuais do equipamento
para os cofres públicos municipais são de aproximadamente R$ 9 milhões ao ano,
entre gastos com o estádio e o clube. “Nosso objetivo é buscar junto à sociedade
um modelo de gestão mais eficiente e dinâmico, que desonere a prefeitura e
traga modernidade ao equipamento”, afirmou o secretário municipal de
Desestatização e Parcerias, Wilson Poit.
O prazo para credenciamento
começa em 2 de junho e termina em 3 de julho. No ato de credenciamento, os
interessados devem entregar também Estudos Preliminares de Arquitetura que
evidenciem o conceito de projeto que pretendem adotar no Complexo, já que se
trata de um bem tombado. Esse estudo passará por análise prévia do Conselho de
Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT)
e do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e
Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), para que todas as regras de
proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural sejam respeitadas.
Depois de credenciados, os
interessados terão 60 dias para apresentar todos os estudos. Uma Comissão
Especial de Avaliação analisará os projetos enviados para planejar o modelo
ideal de concessão ou parceria. Depois disso, será lançada uma consulta pública
e, na sequência, a licitação para a concessão do complexo.
“O Pacaembu fez e faz parte de
grandes espetáculos do esporte brasileiro. O apoio da iniciativa privada vai
acelerar a modernização deste ícone da cidade de São Paulo”, diz o secretário
municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Jorge Damião.
Estudos
A ideia é receber estudos de modelagem operacional, econômico-financeira, jurídica, de engenharia e arquitetura para modernização, restauração, gestão, operação e manutenção do Complexo do Pacaembu. Será dada preferência a modelos que garantam a desoneração da administração pública municipal. Poderão participar deste PMI pessoas físicas ou jurídicas nacionais ou estrangeiras, individualmente ou em consórcio, que preencham os requisitos de participação previstos no edital.
A ideia é receber estudos de modelagem operacional, econômico-financeira, jurídica, de engenharia e arquitetura para modernização, restauração, gestão, operação e manutenção do Complexo do Pacaembu. Será dada preferência a modelos que garantam a desoneração da administração pública municipal. Poderão participar deste PMI pessoas físicas ou jurídicas nacionais ou estrangeiras, individualmente ou em consórcio, que preencham os requisitos de participação previstos no edital.
Os interessados deverão seguir
algumas premissas básicas: respeitar as determinações do CONDEPHAAT e Conpresp,
assumir as despesas de operação, realizar melhorias e investimentos, além de
contrato com prazo mínimo de 10 anos.
Caberá à Prefeitura o papel de
gestão e acompanhamento do contrato celebrado, além de promover a integração do
equipamento com a cidade e seu entorno, bem como resguardar as premissas de
interesse público.
Sobre o Pacaembu
- Inaugurado em 27 de abril de
1940
- Composto pelo Estádio Municipal
Paulo Machado de Carvalho e pelo Centro Poliesportivo
- 75.598 m² de área
- 40.199 assentos
- aproximadamente R$ 9
milhões/custo anual
Edital de
Concessão do Complexo Pacaembu
Heloisa Ballarini/SECOM
Heloisa Ballarini/SECOM
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