Mais BRTs, agora Campinas
Ministro
das Cidades autoriza licitação de BRT em Campinas, em São Paulo, orçado em R$
540 milhões
Projeto prevê a construção de 32,2 km de corredores
exclusivos para ônibus e 4 km de corredores padrão BRT
Luísa
Cortés, do Portal PINIweb
11/Março/2016
O Ministro das Cidades, Gilberto
Kassab autorizou na última quinta-feira (10) que a Prefeitura de Campinas
inicie o processo de licitação das obras de implantação do novo Bus Rapid
Transit (BRT). A concorrência deverá ser aberta no dia 7 de abril e a previsão
é que as obras comecem no início do segundo semestre.
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O projeto contempla a construção
de 32,2 km de corredores exclusivos para ônibus e 4 km de corredores padrão BRT
nas linhas Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral VI, beneficiando 425 mil
pessoas, ou 40% da população campineira, ao transportar cerca de 250 mil
passageiros por dia.
O custo da obra será de R$ 540
milhões. Deste total, R$ 100 milhões são do Orçamento Geral da União e R$ 440
milhões virão de financiamento captado pela prefeitura.
O BRT Campinas atenderá a
população que vive nos eixos Centro-Campo Grande e Centro-Ouro Verde, e contará
com a construção de 29 estações de embarque e desembarque, nove de
transferência, cinco terminais e 16 obras de arte (pontes, viadutos e passagens
de nível).
A obra começa pelo corredor Campo
Grande, com 17,8 km de extensão, e sai do Centro, segue pelo leito desativado
do antigo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) John Boyd Dunlop, e chaga ao
Terminal Itajaí. Junto a ele será construída uma perimetral com 4 km de
extensão, que liga a Vila Aurocan até Campos Elíseos, seguindo pelo leito
desativado do VLT.
O outro corredor, o Ouro Verde
compreenderá 14,4 km, saindo do Centro, seguindo pela Avenida João Jorge,
Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova.
O BRT contempla, além da pista
exclusiva para ônibus, estações de transferência fechadas e plataformas em
nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo, centro de
controle operacional, estações com bancos, apoiadores e painéis informativos de
linhas e localização, estação-plataforma com bicicletário, ciclofaixa,
lombofaixa e paisagismo e utilização de veículos hídricos nas linhas-tronco.
Desde 2003, o Ministério das
Cidades mantém carteira de investimentos em Campinas de R$ 3,8 bilhões, sendo
R$ 1 bilhão só em mobilidade urbana.
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