Custo de vida
Custo de vida
em São Paulo sobe 0,54% em março
Publicado em 05/04/2019 - 13:55
Por Ludmilla
Souza - Repórter da Agência Brasil São Paulo
O Índice
do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo, calculado pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diees), ficou em 0,54%
em março. Nos primeiros três meses, a inflação foi de 1,32% e no acumulado
de 12 meses, de abril de 2018 a março de 2019, de 4,18%.Quando
separadas por extrato de renda, as taxas foram as seguintes: no primeiro
estrato, que engloba as famílias de menor renda, foi observada variação de
0,58%; no segundo estrato, de 0,60%; e, no terceiro, de 0,48%. No primeiro
trimestre de 2019, no primeiro estrato foi registrada alta de 1,73%; no
segundo, de 1,63%; e, no terceiro, de 1,05%. As taxas acumuladas entre abril de
2018 e março de 2019 foram de 5,10% para o primeiro estrato; de 4,67% para
o segundo; e, de 3,67% para o terceiro.
Nos dez
grupos do ICV foram verificadas as seguintes variações em março: alimentação
(1,36%), transporte (1,26%), recreação (0,62%), despesas
diversas (0,10%), habitação (0,06%), saúde (-0,13%), educação e
leitura (-0,20%), vestuário (-0,26%), equipamento doméstico
(-0,62%) e despesas pessoais (-0,65%).O impacto
conjunto dos grupos alimentação (1,36%) e transporte (1,26%) foi de 0,60
ponto percentual.
Os
subgrupos da alimentação (1,36%) apresentaram as seguintes taxas: 2,75% para os
produtos in natura e semielaborados; 0,83% para a alimentação fora
do domicílio e -0,20% para a indústria da alimentação. Entre os
itens que compõem o subgrupo produtos in natura e
semielaborados (2,75%), praticamente todas as raízes e tubérculos tiveram
seus valores médios elevados (14,64%), com destaque para a batata (20,87%), a
cenoura (11,06%) e a cebola (8,86%). A exceção foi a mandioca (-1,20%).
O item
legumes teve alta de 10,56%. Os aumentos do tomate (28,33%), abobrinha (12,97%)
e pepino (4,79%) superaram as quedas observadas no chuchu (-11,30%), berinjela
(-9,40%), quiabo (-2,87%), pimentão (-0,59%) e vagem (-0,33%). As frutas
tiveram alta de 5,29%, sendo que as altas mais significativas foram do mamão
(19,19%) e da manga (16,03%); enquanto as retrações mais expressivas ocorreram
para a maçã (-10,81%) e para o abacate (-5,07%).
Entre as frutas, o mamão teve a
alta de preços mais significativa em março - Arquivo/Agência Brasil
A maioria
das hortaliças registrou elevação nos preços médios (4,92%), com destaque para
o repolho (8,05%), couve-manteiga (8,05%), cheiro verde e temperos (6,34%) e
alface (6,15%). Já os grãos tiveram variação de 3,03%. O aumento no valor
médio do feijão, de 12,21%, superou as quedas observadas para o arroz (-1,87%)
e os outros grãos (-3,06%).
No item
aves e ovos, o aumento foi de 2,10%. Os reajustes nos preços das aves e dos
ovos foram respectivamente, 1,44% e 5,34%. Já o leite in natura praticamente
não teve aumento: 0,01%. O leite tipo A aumentou 0,38%; os leites tipo B e C
não apresentaram variação nos preços médios. No item carnes, houve
retração de 0,08%. O corte bovino registrou recuo de 0,13% nos valores médios e
o suíno, alta de 0,95%. A taxa do grupo transporte foi de 1,26%. Os reajustes
de 1,02% da gasolina e de 8,13% do álcool combustível determinaram a alta do
subgrupo individual (1,87%). Não houve variação nos valores dos itens do
subgrupo transporte coletivo. O grupo
despesas pessoais registrou queda de 0,65%, sendo que a taxa do subgrupo
higiene e beleza foi de -0,21% e a do subgrupo fumo e acessórios, de -0,99%,
consequência da queda nos preços de alguns cigarros (-1,02%).
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Edição: Juliana Andrade
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